Substantivo








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Substantivo




Substantivo é toda a palavra que designa ser,
coisa ou substância. De acordo com a gramática portuguesa,
um substantivo dá nome aos seres em geral
e pode variar em gênero, número e grau.


Para transformar uma palavra de outra classe gramatical em um substantivo,
basta precedê-lo de um artigo,pronome ou numeral.

Exemplo: "O não é uma palavra dura".

Artigos sempre precedem palavras substantivadas,
mas substantivos (que são substantivos em sua essência)
não precisam necessariamente ser precedidos por artigos.

Observação: Todos os hiperlinks levam a Wikipédia
Caso você confie ou discorde da fonte
dela é extraída todo texto de origem desse trabalho.



Dá-se o nome de substantivo a todas as palavras que nomeiam seres,
lugares, objetos, sentimentos e outros. Quanto à existência de radical,
o substantivo pode ser classificado em:

Primitivo, derivado, simples e composto:

Primitivo: palavras que não derivam de outras.

Ex.: flor, pedra, jardim, leite, goiaba, ferro, cobre, uva, maçã, metal...

Derivado: vem de outra palavra existente na língua. O substantivo que
dá origem ao derivado (substantivo primitivo) denominado radical.

Ex.: pedreiro(pedra), jornalista(jornal), gatarrão, homúnculo.

Quanto ao número de radicais, pode ser classificado em:

Simples: tem apenas um radical.

Ex.: água, couve, sol ...

Composto: tem dois ou mais radicais.

Ex.: água-de-cheiro, couve-flor, girassol, lança-perfume, pé-de-moleque,
cachorro-quente, guarda-chuva...



Quanto ao tipo


Quando se referir a especificação dos seres, pode ser classificado em:

Próprios: denota um elemento individual que tenha um nome próprio
dentro de um conjunto, sendo grafado sempre com letra maiúscula.

Ex.: João, Maria, Bahia, Brasil, Rio de Janeiro, Japão.

Comuns: são substantivos que designam um elemento qualquer
sem individualizá-los. Subdividem-se em:

Concretos: designam seres que existem ou que podem existir por si só.

Ex.: casa, cadeira.
Também são concretos os substantivos que nomeiam
divindades (Deus, anjos, almas) e seres fantásticos (fada, duende),
pois, existentes ou não, não estão vinculados
a alguma outra coisa para existir.

Abstratos: designam ideias ou conceitos, cuja existência
está vinculada a alguém ou a alguma outra coisa.


Ex.: justiça, amor, trabalho, etc.

Coletivos: um substantivo coletivo designa um nome singular
dado a um conjunto de seres.
No entanto, vale ressaltar que não se trata necessariamente
de quaisquer seres daquela espécie.

Alguns exemplos: Uma biblioteca é um conjunto de livros,
mas uma pilha de livros desordenada não é uma biblioteca.
A biblioteca discrimina o gênero dos livros e os acomoda em prateleiras.
Uma orquestra ou banda é um conjunto de instrumentistas,
mas nem todo conjunto de músicos ou instrumentistas
pode ser classificado como uma orquestra ou banda.
Em uma orquestra ou banda, os instrumentistas
estão executando a mesma peça musical ao mesmo tempo.
Uma "turma" é um conjunto de estudantes,
mas se juntarem num mesmo alojamento os estudantes de várias carreiras
e universidades numa sala, não se tem uma turma.
Na turma, os estudantes assistem simultaneamente à mesma aula.
Eles possuem alguma ação ou característica em comum em relação ao grupo.


Quanto ao gênero

Os substantivos flexionam-se nos gêneros masculino e feminino
e quanto às formas, podem ser:

Biformes: apresentam duas formas originadas do mesmo radical.

Exemplos: menino - menina, traidor - traidora, aluno - aluna, gato - gata.

Heterônimos: apresentam radicais distintos e dispensam artigo ou flexão
para indicar gênero, ou seja, apresentam duas formas uma para o feminino
e outra para o masculino.

Exemplos: arlequim - colombina, arcebispo - arquiepiscopisa,
bispo - episcopisa,
bode - cabra, ovelha - carneiro.


Uniformes: apresentam a mesma forma para os dois gêneros,
podendo ser classificados em:

Epicenos: referem-se a animais ou plantas, e são invariáveis
no artigo precedente.
Quando é necessário discriminar o sexo do animal,
acrescenta-se a palavra "macho" ou "fêmea".

Exemplos: a onça macho - a onça fêmea; o jacaré macho - o jacaré fêmea;
a foca macho - a foca fêmea.


Comuns de dois gêneros: o gênero é indicado pelo artigo precedente.

Exemplos: o dentista - a dentista, um jovem - uma jovem,
o imigrante italiano - a imigrante italiana.


Sobrecomuns: invariáveis no artigo precedente.

Exemplos: a criança, o indivíduo, a testemunha
(não existem formas como "o criança", "a indivíduo”, "o testemunha",
nem palavras como "crianço" ou "indivídua" ou "testemunho").


Quanto ao número

Os substantivos apresentam singular e plural.

Nos substantivos simples, para formar o plural,
acrescenta-se à terminação em n,
vogal ou ditongo o s. Ex: elétron/ elétrons, povo/ povos, caixa/ caixas,
cárie/ cáries;

a terminação em ão, por ões, ães, ou ãos; as terminações em s, r, e z, por es;
terminações em x são invariáveis; terminações em al, el, ol, ul, trocam o l por is,
com as seguintes exceções: "mal" (males), "cônsul" (cônsules), "mol" (mols),
" gol" (gols);
terminação em il, é trocado o l por is (quando oxítono)
ou o il por eis (quando paroxítono).


Os substantivos compostos são aqueles que tem dois radicais
se os elementos são ligados por preposição, só o primeiro varia
(mulas-sem-cabeça); também varia apenas o primeiro elemento caso
o segundo termo indique finalidade ou semelhança deste
(navios-escola, canetas-tinteiro);
se os elementos são formados por palavras repetidas ou por onomatopeia,
só o segundo elemento varia (tico-ticos, pingue-pongues);
nos demais casos, somente os elementos originariamente substantivos,
adjetivos e numerais variam (couves-flores, guardas-noturnos,
amores-perfeitos, bem-amados, ex-alunos).
Resumindo flexiona-se apenas o primeiro elemento:
quando as duas palavras são ligadas por preposições;
quando o segundo nome limita o primeiro, expressando
uma idéia de fim ( canetas-tinteiro, sofás-cama).


Flexiona-se apenas o segundo elemento:



quanto há adjetivos + adjetivos (econômico-financeiros, luso-brasileiros);
quando a primeira palavra é invariável (guarda-roupas);
quando há verbo + substantivo (arranha-céus);
quando sao palavras repetidas (quero-queros);
quando se trata de nome de oracões (pai-nossos);
quando se trata de palavras anomatopaicas, que imitam sons(toc-tocs).


Flexionam-se os dois elementos quando há:


substantivo + substantivo (cirurgiões-dentistas);
substantivo + adjetivo (guardas-noturnos);
adjetivo + substantivo (livres-pensadores);
numeral + substantivo (Quintas-feiras).
Flexões dos substantivos
O substantivo pode variar de forma para
indicar seu gênero (masculino ou feminino),
numérico (singular ou plural) ou grau (aumentativo ou diminutivo).
Veja por exemplo, o substantivo menino.
Ele pode aparesentar menina( feminino), meninos (plural)
e menininho (diminutivo).


Exemplos de diminutivos e aumentativos sintéticos:

sapato/sapatinho/sapatão;
casa/casinha/casarão;
cão/cãozinho/canzarrão;
homem/homenzinho/homenzarrão;
gato/gatinho/gatão;
bigode/bigodinho/bigodaço;
vidro/vidrinho/vidraça;
boca/boquinha/bocarra;
muro/mureta/muralha;
pedra/pedrinha/pedrona;
rocha/rochinha/rochedo;
papel/papelzinho/papelão;
lápis/lapisinho/lapisão;
sapo/sapinho/sapão;
livro/livrinho/livrão;
carro/carrinho/carrão;



Gênero do substantivo


Gramaticalmente, os substantivos podem pertencer ao gênero
masculino ou ao gênero feminino, dividindo-se em biformes ou uniformes.

Substantivos biformes: Os Substantivos biformes
apresentam uma forma para o masculina e outra para o feminino.
Na maioria das palavras, o feminino é marcado pela desinência a.

Observe: Masculino: gato, freguês, cantor e deus. Feminino: gata,
freguesa, cantora, deusa

Atenção para estes casos: a) Algumas substantivos formam
o feminino com a junção de sufixos. Exemplos: conde->
condessa imperador-> imperatriz

b) Os substantivos masculinos terminados em ão formam
o feminino ão, ã ou ona.
Exemplos: leão-> leoa anão-> anã solteirão-> solteirona

Obs. Às vezes, o feminino não é indicado pela flexão do masculino
mas por outra palavra. Exemplo: homem-> mulher; cavalo-> égua; pai-> mãe.

Substantivo unifome: Os substantivos uniformes apresentam a
mesma forma no masculino ou no feminino. Eles são clasificados
em substantivos comuns de dois gêneros, substantivos sobrecomuns
e substantivos epicenos. Os substantivos comuns de dois e
os sobrecomuns referen-se a pessoas.
Os substantivos epicenos referem-se a animais.


Os substantivos comuns de dois gêneros são aqueles que
se referm a pessoas dos dois sexos sem mudanças de forma.
O gênero é indicado pelas palavras que os acompanham.

Exemplos: O pianista já chegou. --> A pianista já chegou.
Aquele jovem é excelente. -->
Aquela jovem é excelente. Chamou seu colega. -->
Chamou sua colega.


Os substantivos sobrecomuns são os que têm uma única
forma para os dois gêneros. Só o contexto informa se
trata de alguém do sexo masculino ou do sexo feminino.
Observe, por exemplo, esta frase: A criança está dormindo.
Nesse caso, o substantivo criança pode refirir-se a
um menino ou uma menina, isto é, tanto a alguem do sexo
feminino quanto a alguém do sexo masculino.
A forma do substantivo não muda.

Veja outros exemplos: A testemunha (homem ou mulher)
O cônjuge (marido ou esposa) A vítima (homem ou mulher)

Os substantivos epicenos são os que têm apenas uma
forma para se referir a animais de ambos os sexos.

Exemplo: a girafa, o tatu, a onça.
Se quisermos indicar o sexo do animal, devemos usar
as palavras macho e fêmea. Exemplos: a girafa macho ->
a girafa fêmea o tatu macho -> o tatu fêmea

Quando a mudança de gênero modifica o significado
Atenção! Certos substantivos mudam de significado
conforme sejam usados no masculino ou no feminino.

Observe, por exemplo, os significados do substantivo
cabeça nestas frases:
Aquele menino machucou a cabeça. (a cabeça - parte do corpo).
Aquele menino é o cabeça da turma. (o cabeça - chefe).




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